Nos últimos anos, a regulação do Seguro Garantia no Brasil passou por transformações importantes. Essas mudanças afetam desde o cumprimento das obrigações em contratos até disputas judiciais e fiscais. A mais recente, definida pela Portaria PGFN n.º 2.044/2024, trouxe mudanças que visam padronizar a apólice de seguro garantia. E, com isso, dar mais previsibilidade tanto para empresas quanto para órgãos públicos.
Mas, afinal, o que mudou? E como essas alterações impactam na contratação e aceitação do seguro? Continue aqui com a gente até o final do conteúdo para saber de tudo!


O que é o Seguro Garantia e por que ele é tão importante?
O Seguro Garantia é uma modalidade que assegura que obrigações assumidas (contratuais, fiscais ou judiciais) sejam cumpridas, protegendo o segurado contra prejuízos financeiros. Ele pode ser usado em licitações, obras, prestação de serviços, disputas judiciais e até na execução fiscal. Tudo isso com o total respaldo da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), responsável por regular e fiscalizar o mercado de seguros no Brasil.
Na prática, ele funciona como alternativa à fiança bancária ou ao depósito judicial. Porém, ao contrário dessas modalidades de garantia, a apólice libera o capital de giro e mantém o fluxo de caixa da empresa saudável.
As mudanças mais recentes na regulação do Seguro Garantia no Brasil
Com a Portaria n.º 2.044/2024, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estabeleceu um modelo padrão de apólice de Seguro Garantia. Isso significa que todas as seguradoras devem seguir critérios uniformes, evitando interpretações divergentes e aumentando a segurança jurídica.
Essa padronização vale tanto para seguros privados ligados a contratos administrativos quanto para garantias em processo administrativo e negociação administrativa de dívidas.
- • Uso do Seguro Garantia judicial para substituir penhora de bens ou depósitos judiciais, desde que atendidos critérios de vigência, execução e cobertura.
- • Possibilidade de apresentação da apólice em casos de parcelamento administrativo fiscal, dívida ativa da União ou débitos em fase de execução fiscal.
- • Exigência de cláusulas específicas que garantem o cumprimento das obrigações pactuadas, conforme diretrizes da PGFN e SUSEP.
Impactos da nova regulação do Seguro Garantia no Brasil
Essas mudanças vão muito além de burocracia. Na prática, as empresas ganham mais clareza sobre como oferecer e ter aceito o Seguro Garantia em diferentes situações.
Entre os principais impactos:
- • Menor dependência de garantias bancárias, reduzindo custos e liberando capital.
- • Mais segurança no uso do seguro em obrigações contratuais e processos administrativos.
- • Maior previsibilidade jurídica, já que o formato da apólice é padronizado.
Isso também significa que as empresas precisam estar mais atentas ao conteúdo da apólice. Garantindo que ela esteja de acordo com as exigências para não correr o risco da não aceitação.


O papel da Consulta Pública na nova norma
Vale destacar que a mudança não surgiu do nada. A Consulta Pública n.º 14/2023, promovida pela SUSEP, ouviu seguradoras, advogados e empresas. Essa etapa ajudou a definir pontos importantes, como:
- • Prazos mínimos de vigência;
- • Critérios de execução da apólice;
- • Obrigações de cada parte envolvida;
- • Forma de aceitação por entes públicos.
Empresas que acompanharam esse processo conseguiram se preparar, adaptando apólices e treinando suas equipes jurídicas e financeiras.
Seguro Garantia Judicial: novas exigências e benefícios
Um dos pontos mais impactados foi o Seguro Garantia Judicial. Agora, para substituir penhora ou depósito, a apólice deve ter cláusulas específicas e cumprir prazos e requisitos claros.
Apesar das exigências mais rígidas, os benefícios continuam relevantes:
- • Manutenção da liquidez da empresa;
- • Redução de custos em relação à fiança bancária;
- • Destravamento de capital que ficaria imobilizado em processos judiciais;
- • Maior segurança na aceitação pelo Judiciário.
O futuro do Seguro Garantia no Brasil
Com as novas diretrizes, o Seguro Garantia se consolida como uma solução moderna para garantir obrigações assumidas, seja no setor público ou privado. Ele reforça sua posição como alternativa à fiança bancária, especialmente em cenários de alta complexidade tributária e administrativa.
A tendência é que, com maior clareza nas regras e fortalecimento da segurança jurídica, mais empresas utilizam essa modalidade. O que vale desde grandes corporações em obras e licitações até organizações em disputa judicial ou negociação administrativa de débitos.
Adaptar-se à nova regulação do Seguro Garantia no Brasil é o passo decisivo!
A regulação do Seguro Garantia no Brasil está mais clara e uniforme. O que só aumenta a confiança no instrumento e abre novas oportunidades para as empresas. Com planejamento e atenção aos detalhes, o Seguro Garantia pode ser um aliado estratégico. Além de manter a saúde financeira da sua empresa, ele cumpre compromissos sem comprometer o caixa.
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